Buenas! Aproveitando o fim do feriado, coloco no ar a série de textos gloriosos da Literatura. Os anteriores divulguei a prosa, mas neste de hoje, após pensar demoradamente num poema, escolha difícil em selecionar o primeiro, consegui elencar um que muito me encanta. Cogitei postar, talvez, em ordem cronológica, mas a ordem não supera a qualidade dos poetas. Começar com Hesíodo? Anacreonte? Píndaro? Horácio? Ovídio? Homero? Petrarca? Dante? Camões? Vamos aos poucos. Todos terão seu nome aqui, com muita honra. Enfim, o poema escolhido é de um autor que muito aprecio também, Lord Byron, principalmente por seu teor romântico.
Tu me chamas
Em momentos de delícia,
Extática, embevecida,
Numa voz, toda carícia,
Tu me chamas: "Minha vida!"
Sentira, à frase tão doce,
Exultar-me o coração,
Se a nossa existência fosse
De perpétua duração.
Levam-nos esses momentos
Ao fim comum dos mortais.
Ou não saiam tais acentos
Dos lábios teus nunca mais,
Ou, mudando a frase terna,
"Minha alma", podes dizer.
Pois a alma não morre; eterna
Qual meu amor, há de ser.
Autor: Lord Byron - George Gordon Byron, 6º Barão Byron (1788-1824)
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