quarta-feira, 21 de junho de 2017

178 anos de MACHADO DE ASSIS!!!


Essa é uma "História Comum":
Tudo começou "Entre duas Datas": 21 de junho e 29 de setembro. A primeira data foi em uma "Missa de Galo" quando o tristíssimo "Quincas Borba" conheceu "Helena". Ela, seios em flor, ("Vinte anos! Vinte anos!") saí da sua "Crisálida" meninice. Ele, que "Antes da Missa", tinha vindo do "Memorial de Aires", carregava nos ombros aduncos mil "Desencantos", um poeta de "Letra vencida" não sabia mais buscar o amor. No entanto, foi "Helena" "O melhor remédio" e "A chave" para abrir os seus olhos.
Eles começaram a se corresponder por "Papéis avulsos" entre as delongadas falas do "Pobre Cardeal". Não demorou para se apaixonarem e jurarem amor eterno. Versos e mais versos "Tu, só tu, puro amor...". "Helena" era filha do "Quase Ministro" "Dom Casmurro" e de "Iaiá Garcia". Moravam na tradicional "Casa Velha" da cidade. "Quincas Borba" estava acometido de uma "Aurora sem dia", má sina, assim tinha dito "A Cartomante", que iria lhe trazer "Três consequências" as suas relações amorosas.
A primeira foi "O contrato" firmado com "O pai" junto "O escrivão Coimbra" para desposar a bela "Helena", durante "Uma partida" de xadrez. A segunda consequência foi "O empréstimo" que "Quincas Borba" teve que pedir para poder frequentar a casa da sua amada, lhe comprar "O espelho" tão sonhado pela moçoila e futuramente tentar pedir "A mão e a luva" de "Helena". Por fim, "O caso da Vara" briga que arrumou em um bar que "A sereníssima República" tinha o colocado atrás das grades no dia em que seu concorrente tinha feito o pedido de fato de se casar com "Helena".
Estavam aí suas mazelas. Foi por meio de uma "Folha rota" que ele conseguiu contato com a amada para que eles fugissem às escondidas da família e pudessem ter "Felicidade no Casamento". A questão é que não deu. A "Troca de datas" pelos correios atrapalhou tudo. Quando "Quincas Borba" saiu da cadeia e foi correndo para buscar "A melhor noiva", lá estava ela casada com o maldito escrivão, partindo para terras "Ocidentais". Não teve tempo de se despedir e de tentar roubá-la para si. Para "Encher tempo", "Canseiras em vão", o pobre apaixonado ficou a escrever e pensar de "Um sonho e outro sonho" em "Helena".
Após anos e anos, "Tempo de crise", eis que volta ela como "A viúva Sobral". "Helena" incessantemente procurou por "Quincas Borba". Porém, quando descobriu o seu paradeiro, no dia 29 de setembro, lá estava a "Marcha Fúnebre" levando "Um esqueleto", seu "Eterno!" amado, morto em "Um incêndio", para o lugar das "Almas agradecidas" (?). "Helena" nunca mais se casou e visitava o túmulo diariamente do seu poeta.
Como eu disse, era uma "História Comum", uma "História de uma lágrima". E como disse Machado: "Quem conta um conto..." talvez ganhe a "Ressureição".
(VFM)

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