segunda-feira, 8 de junho de 2009

Ao Amor

Como forma de homenagear a semana do dia dos namorados, segue um poema para um Enorme Amor.


Distante do seu olhar de ventura,
Asa que sorri divina e pura,
A saudade afronta-me em lufada.
Minh'alma errante da terra idolatrada

Percebe que não se pode mais
Ver outros olhos, que vão persigo.
Enfara-me o olhar dos mortais,
Pois a eterna luz está contigo.


(VFM)

2 comentários:

  1. Conhece a do Ivan Junqueira que o Edmundo espalha pra galera?
    Nós estamos muito românticos, precisamos de um pouco de sofrimento pra espalhar:

    "E se eu disser que te amo - assim, de cara, sem mais delonga ou tímidos rodeios, sem nem saber se a confissão te enfara ou se te apraz o emprego de tais meios? E se eu disser que sonho com teus seios, teu ventre, tuas coxas, tua clara maneira de sorrir, os lábios cheios de luz que escorre de umas estrela rara? E se eu disser que à noite não consigo sequer adormecer porque me agarro à imagem que de ti em vão persigo? Pois eis que o digo, amor. E logo esbarro em tua ausência - essa lâmina exata que me penetra e fere e sangra e mata."

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  2. Conheço e muito me agrada. Quero sofrimento não, já me basta a saudade para tal.

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