terça-feira, 9 de outubro de 2018

Acho que é hora de dormir. É tarde. Não sei calcular a hora dos sonhos, o mês de outubro que adentra como um gato na sombra da gente.

Um silêncio me rodeia. Um intolerável sono quer me libertar da humanidade. Mas acho que no lugar dessa ferida que fecha os olhos feito um armazém, há uma cerimônia única escrita nas camas. Um vulto solitário que pouco uso.

Acho que é hora de dormir. É tarde. Há outros desejos me crescendo. Mas acho que o sonho quer me dominar com a sua impertinente teimosia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário