terça-feira, 24 de julho de 2012

NOVA ERA

POEMA EM HOMENAGEM A CIDADE DE NOVA ERA



Nova Era


Com a ponta de um lápis
Desenhei a tua alma
De saudade, Nova Era.
Tombei em tuas águas
Em um rio de primavera,
Onde lavrei as mágoas
Com verdejante esfera.
Fiz um adro, com calma,
E a bela cruz no ápice,
Entapetando a matriz.

Com a ponta de um lápis
Desenhei a tua alma
De saudade, Nova Era.
Ruas e casas seculares
De São José da Lagoa,
Além de contos populares
Que o povo apregoa.
Lá amei e ainda a amo.
Verdes, verdes, verdes anos,
Nova Era eu te clamo:
Não quero mais desenganos,
Quero tuas curvas, montes,
Beber em tuas montanhas
Os expoentes horizontes,
De histórias tamanhas.

Com a ponta de um lápis
Desenhei a tua alma
De saudade, Nova Era.
Cubra-me de esmeralda
Nas janelas da fazenda,
Quero-te de véu, grinalda,
Nos trilhos de uma lenda.
Ah! Se assim eu pudera,
Tão querida Nova Era!
Mas sei que em tua senda
Um amor aí me espera.

(vfm)

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