O sorriso das folhas derrotava a triste face do vento, abatendo a sisudez das nuvens que se vestiam com o terno de trovoadas. A árvore que sustinha todos aqueles rostos fagueiros achava-se a mais feliz de todas, pois estava coberta por verdes anjos do céu.
Para a Poesia ser dura e seca Não precisa ser de versos agrestes, Basta ter a poética o tédio inquebrantável Dos teus gestos e a monotonia Que te alaga ao redescobrir A luz dos meus sonhos.
Caríssimos visitantes-amigos do blog. Abaixo o convite da minha apresentação nos Sesc's de BH. Vou fazer uma leitura dramática da peça Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues. A primeira apresentação é amanhã (7), às 20h30, no Sesc Palladium. Entrada Gratuita. Todos estão convidados.
Cuido da figura do meu amor, Deixo-a no frescor da janela Para quando o sol vier se pôr Eu possa me pôr junto dela. Caso a lua vier a te invejar E for te molhar de quimeras, Eu colocarei o sonho no mar E te afogarei de primaveras.
Amém! Avança a aurora! Contam-se ave-marias, O segredo da nossa hora São doze asas vadias. Promíscuo é o tempo; Rapariga se chama Vida, Qual é nosso momento? Arriscar é a nossa saída.