quinta-feira, 17 de março de 2011

À deriva

Estes teus olhos espraiados, movediços,
Que não é de duna e nem de areia,
Carregam das espumas todos os viços,
O encanto singular de uma sereia.
Esta tua boca transitória, como veleiro,
Só sossega se já beijou o mar inteiro.
Tu és ilha? És uma sombra isolada?
És um barco que navega... e mais nada.

(VFM)

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