Alma from Rodrigo Blaas on Vimeo.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Mensagem de Ano Novo
FELIZ ANO NOVO!
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Aviso!
FELIZ NATAL A TODOS!
MINICONTO
Qualquer lua me afronta.
Lua Nova: Pelos nas mãos
Lua Crescente: Pelos nas costas
Lua Minguante: Pelos nos pés
Lua Cheia: Hora de depilar.
(VFM)
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Aforismo
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Tribuna Lagoana - Crônica de Dezembro
Tenho que contar, estimados leitores, as coisas que só acontecem na cidade grande. Na minha labuta diária, enfrento dois ônibus para chegar ao trabalho. Como toda metrópole, gente aos montes se esbarrando, passando anonimamente em nossas vidas, mas algumas personagens, se podemos assim dizer, marcam das mais curiosas maneiras. Foi o que aconteceu comigo, em um dos trajetos ao serviço. Não descobri o seu nome, pois ele não o pronunciou, porém vou denominá-lo de Zé.
Oito horas da manhã, sol já esquentando as vidraças, corando os bebês e suas babás no passeio na praça, lá estava eu pegando o segundo ônibus do dia, na sua invariável lotação, de muito aperto. Tinha conseguido um lugar quase privilegiado, se não fosse uma espaçosa senhora que me espremia no pequeno banco.
Durante o caminho, não demorou a subir aquela figura, chapéu de palha na cabeça, cheiro de fumo de rolo na camisa, calça a sufocar o umbigo, botinas bicolores, preta e terra. Carregava em uma das mãos, pelo menos, cinco sacolas de feira e em um dos braços a sua adorável criança... uma gigantesca melancia. Subia o tal Zé no aperto, empurrando as senhoras que praticamente bloqueavam sua passagem até a roleta. Desengonçado, como um equilibrista, segurava a fruta contra o peito fortemente. Entretanto, no balanço e sacolejo do ônibus, a enorme melancia lhe escapa da mão, cai, e sai rolando em direção a roleta, e roda, passando para o outro lado. Eis que o Zé pede ao trocador:
- Tem como pegar minha melancia?
- O senhor vai ter que pagar, pois ela rodou a roleta.
Aí o Zé começou a discutir com o trocador, dizendo que não iria pagar e tudo mais. Querendo evitar mais confusão, o Zé pagou para a melancia e pagou a sua passagem também. Tinha vagado, naquele momento, duas cadeiras. O Zé assentou-se e colocou a melancia do seu lado, ocupando o outro banco. Minutos depois, uma senhora querendo assentar disse ao Zé:
- Com licença, o senhor poderia tirar a melancia para eu poder sentar?
- Não posso não, minha senhora, ela pagou a passagem e tem o direito de ficar aqui do meu lado.
A moça, indignada, vira para o trocador:
- Trocador, o Senhor ali, não quer me deixar assentar!
- Minha senhora, não sei o que dizer e fazer, pois a melancia pagou mesmo a passagem, acho que ela tem o direito de ficar ali.
Todos no ônibus não seguraram o riso. Assim, dei o sinal para descer e parei no ponto perto do trabalho. Olhei para trás e o Zé e a sua estranha passageira e companheira continuavam sentados. E lá se foram os dois. Queria ter seguido até o final para ver o desenrolar da história.
Éh... tem coisas que só acontecem em cidade grande!
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
NANICONTOS
Ao amanhecer, a criança:
- Mãe! Pai! Papai Noel veio aqui ontem a noite,
Deixou uma carta de Feliz Natal e agradeceu
Pelos presentes: a TV de Plasma e o Computador.
2 - Infeliz Ano Novo
Assustado, faleceu com o barulho
Dos fogos a meia-noite e um.
(VFM)
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Ragga Girl
Qualquer um gostaria de ficar para sempre naquela festa, somente apreciando a encantadora animação e a sensualidade que vinham dos olhos dela. Vendo-a, nascia, naquele momento, a certeza de que não faltava mais nada. Poesia pronta e rimada. Quem não agradeceria por ter saído de casa e, enfim, encontrar uma mulher tão bela, o paraíso. E lá estava... E ela fitava a todos... Mesmo que furtivamente, ou sem querer.
A modelo XXXXX parecia comemorar antecipadamente seu aniversário. Transbordava o mais lindo sorriso. Olhando seu rosto delicado, os seus 19 anos ficavam perdidos em seu corpo esguio e nos seus lábios distintos.
Mineirinha de BH, com seus contornos marcantes, a modelo já está mais que acostumada a se dirigir com um olhar provocante aos inúmeros fotógrafos e a acompanhar o ritmo incessante das passarelas. Desde os 12 anos, ela assinava seu nome com o charme dos seus passos e a beleza exótica. Fã de música eletrônica, XXXXX julga ser uma baladeira nata e adora estar com as amigas.
Completamente entusiasmada com o alvoroço em sua direção, era perfeitamente fácil se apaixonar por ela, ainda mais com seu jeito alegre e contagiante. Brincalhona, ela não percebeu que, além daqueles tantos brilhos que a cobriam, outro presente a esperava tão vivo e fascinante. Era mais doce que chocolate, uma das suas paixões. Mas, também, era simples, como o desabrochar da aurora.
Os seus planos? “Pretendo viajar durante uns 4 ou 5 anos, desfilando”, confessou serenamente. Sua voz era exatamente como se imaginava, uma serenata. Ele não tinha como ficar triste por ela querer partir. Sabia que ela merecia o estrelato. Carinhosamente, desejou sorte e sucesso. Entregue o presente, ele se despediu.
Saiu sem destino. Começava a chover. Pela rua, seu pranto se misturava com as gotas d’água. Não era tristeza. Era a alegria de ver o seu presente adorado, em mãos: um lindo cachorrinho que, para ela latia de amor, e o seu carinho, esvoaçando, no colorido de um balão.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
MICROCONTOS
Ah! se arrependimento matasse,
Teria afiado mais aquela faca.
2 - "Traz seu amor de volta"
- Será que ela continua bonita depois de morta?
3 - Desiludidos
- Acho melhor pararmos de chorar.
- É...
- Que tal pegarmos o sal das nossas
lágrimas e tomarmos uma tequila?
(VFM)
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Amor(H)á
(VFM)
NANOCONTOS
Adorava tanta coisa velha,
mas o seu novo amor era o melhor.
2 - Larica
Ela comia tudo, vorazmente,
Não se importava em engordar.
Assim era a vida da Larica, a lombriga.
3 - O Homem e o Lápis
Um apontou para o outro e disse:
- Ainda te faço um livro.
(VFM)
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Um livro...
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
+ MINICONTOS
Desesperado, o escritor não sabia o que fazer depois de cada ponto final.
Vampiro
Ao morder a vítima:
- Credo! Detesto A positivo!
(VFM)
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
MINICONTOS
E a minhoca gritava:
- Mais terra! Mais terra! Mais terra!
2 - Fuzilamento
- Antes de morrer, você tem o direito a um último pedido.
- Ok! Larguem as armas!!!
3 - Dieta
Por hoje chega, já fartei meus olhos na doceria.
4 - Serial Killer
Sempre se inspirava em pizzas:
- Corto em 6, 8, ou 12 pedaços?
5 - Presente de Natal
- Querida, vou ser pai!
- Ué! Eu não to grávida!
(VFM)
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Notícia!

MINICONTO
- Ei, senhorita, seu coração ficou na margem do rio.
- Tudo bem! Deixei lá como isca para um novo amor.
(VFM)
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Continho
(VFM)
Pela Noite
(VFM)
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Escrito numa mesa de bar
Por perseverança
Não tem sonho leve
Nem sabe ser criança.
(VFM)
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Infância
(VFM)
Alto Mar
As mágoas, a água do mar,
O sentimento é vento bravio,
A tristeza uma onda do mar.
O meu destino é uma ilha deserta,
Que procuro de sonho em sonho,
Meu coração segue sempre alerta
E com a felicidade eu me banho.
O meu coração é um navio,
As mágoas, a água do mar,
Que navega sem um desvio,
Sem receio de naufragar.
(VFM)
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Desastre
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Vigília
Sonhei...
(VFM)
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Duas Frases
(VFM)
Aforismo
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Artesanal
(VFM)
Um rio em mim
(VFM)
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Chuva
Temporal e consecutivo, eu te buscava, esperançoso, na tentativa de que seu pingo humano fracassasse em ruir. Perdi muito com sua boca, que tremia de frio, um navio ao mar crescente, quase se afogando de sonhos, com sua vela quebrada, na praia rija; possivelmente lá seu coração sobrevivia.
Depois... Depois... Com um gesto fraco, como foragido sem valia, fatigado, a alma – nossa alma – transformada, expirava de amor... E gemia.
Quanto eu chorei ao imaginar chover lírios, com fúria de esquecimento, lentas águas de pensamento, atropelado de mar e terra. Foi então, assumindo o fato, que pensei: lágrima derramada não é água, é ilegível palavra, nau desembarcada de mágoa, biblioteca desfeita em um só dia, perfumada.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Em suma
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Vídeo: Palm Springs International Film Festival 2009 (Intro)
Mais e Mais
(VFM)
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Várias Frases
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Outro
(VFM)
Aforismo!
(VFM)
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Continua...
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Mais
Todos os dias eu sou meio dia.
Evitar um amor é cultivar no deserto o fruto da dor.
(VFM)
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Videogioco - Stop Motion
VIDEOGIOCO by Donato Sansone from Enrico Ascoli - Sound Design on Vimeo.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Mater Amor
D’um coração alheio,
Que me deste as glórias,
Vida, Amor, o Seio,
Unindo (as) histórias,
Que tanto eu folheio,
Entre choros, vitórias,
Em um único enleio,
Coração com Coração,
Pulsar mútuo que soe
Um especial condão.
O bem por nós ressoe,
Digo com satisfação:
(VFM)
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
MINICONTOS
(VFM)
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Fragmentos e Poemas Memoráveis

"As condições mentais consideradas como analíticas são, em si, pouco suscetíveis de análise. Apreciamo-las somente em seus efeitos. Delas, sabemos que são sempre, entre outras coisas, para os que as possuem em alto grau, uma fonte dos mais vivos prazeres."
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Aforismo
(VFM)
sábado, 3 de outubro de 2009
Frase
(VFM)
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
3 Aforismos
2 - O sucesso só é tangível quando o amor está presente
3 - Amar é perseverar
(VFM)
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Inspiração
(VFM)
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Primavera
A primavera é um novo abrir de livros, é ver as palavras, nos jardins, colorindo.
(VFM)
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Indagativos
2- Se um está triste, pra que multiplicar por dois?
(VFM)
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Quimera
Celeuma
terça-feira, 15 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Aforismo
(VFM)
Mais uma Frase
(VFM)
Ad eternum Vovó
Avó é sinônimo de obesidade: “Come, netinho, come mais!” Uma desenfreada gulodice provocada. Se não fosse ela, talvez, eu não seria o continente de sabedoria e vivência – da vida- que tenho. Minha avó é mais que um retrato de infância. Minha avó, Elzira, é uma semideusa, que Deus só recolheu para que ela ficasse mais perto dele.
Avó é peça sagrada, já dizia isso desde menino. Mais... vó é imortal, senhores! O alicerce da família, nossa certeza genealógica de felicidade. Vó tem que gritar, anunciar aos ventos. Sempre carreguei nos bolsos seus ensinamentos: Grande somos nós mesmos! Vó também é reclamação: “Cuidado aí, menino!”. Quer prova maior do que a sua segurança? Vó pula distâncias, engole dores, nos salva das pequenas bagunças: “Não fui eu não, vovó!”.
Algo que aprendi é o sentimento de vó: amor puro e pleno. Bem sei que minha avó adorava a vida. Riso era adjetivo de bom dia, boa tarde e boa noite.
Perguntam sobre o infinito? Curto o universo, a alma, o átomo. Realmente é de se esconder, pois é só olhar as avós e o que mais dizer?!
“Minha avó, para muitos, não era ninguém. Mas nunca houve ninguém igual a ela".
(VFM)
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Mais duas Frases
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Crônica no Tribuna Lagoana
Como é bom relembrar estes verdes anos e como é também tão triste. Esquecemos tantas coisas atrás do muro, feito pique-esconde, as cantigas de bom dia e boa noite, alegres e simples, os sonhos de sermos astronautas, atrizes de cinema, super-heróis dos desenhos, dos sabores muito doces, das verduras sem sabores, daqueles dias fantásticos. Apenas deixamos de ser criança?
Talvez tudo tenha sido levado junto com o vento e as pipas coloridas ou, quem sabe, continuam flutuando como nossas espaçonaves dentro das nuvens? “Olha um elefante!”, “Ali é um urso fofinho!”, assim desenhávamos no céu ensolarado, deitados na grama molhada, com os umbigos à mostra e os braços cheios de formigas bravas. Além disso, ouvíamos do tio perverso “Faz bem pras vistas!”, só para nos ver mastigando de todo tipo de inseto amargo. E quando corríamos pelas ruas, enlouquecidos, tocando a campainha dos outros, mais velozes que maratonistas, mais peraltas que os macacos em cada galho do zoológico. Bom também era voltar sujo para casa, ouvir os xingos da mãe e rir dos rolinhos na cabeça da vovó.
A vida seguia sem muitas preocupações, mas com ocupações exatas: brincar, brincar e brincar. Muito futebol, com ou sem meia, na praça, até arrancar a tampa do dedão do pé e chorar para alguém ver e nos consolar. Muitos jogos de queimada, muito cabelo queimado quando roubávamos aquela caixinha de fósforos. Bonecos e bonecas aos montes, companhias de quarto e terreiro, aventureiros de escadas, sofás e morrinhos de barro. Tempos de muitos amigos... Até imaginários!
Comidinhas? Já nos empanturramos delas, principalmente das inexistentes, bem como nos enchemos de feridas, piolhos e cataporas. O importante era se divertir e ocupar espaço e fazer barulho e deixar bagunça. Esta coleção de fatos parecia figurinhas do álbum que trocávamos com um pé de sapato do amigo, ou aquele papel de carta perfumado de outra vida.
Tudo era novo, era intenso e era de pedidos. “Mãe! Eu quero isso, mais isso e um monte daquilo”. Exigíamos a metade do universo e nada de não e senão. O certo era chato e o errado era certo e prazeroso. Não sentíamos frio, calor ou essas coisas. Quase nada nos cansava ou nos aborrecia, somente tomar banho, escovar dentes e fazer “o para casa”. A vida era muito complicada... Aos outros, os adultos. Para nós, crianças, a vida era simples, bem simples. Ainda ela continua assim, só que nos esquecemos disso, pois o simples é difícil de executar.
No entanto, mais e mais anos, pulando a corda do tempo e as casas da amarelinha, deixamos as dúvidas nos incomodar. Crescemos. A meninice se desfez e outros monstros começaram a nos assustar, sem cor nenhuma, sem que soubéssemos.
Então, as palmadas mudaram de mãos e as nossas brincadeiras foram juntas com os olhos de raios-X. Ah! Crianças, o que foi que nos aconteceu? O que fizeram de nós? Das bolinhas de gude do Saci? Tentamos reavivar as horas e muitas horas de um dia de criança. As maravilhas de uma época são nossos espelhos, que refletem e refletem as menores coisas de um único instante, que não acontece mais.
Agora, também, choramos, como antigamente...
Enfim, deixemos a bela lembrança descansar. Apenas deixamos de ser criança... Uma nova vida nos chama. Então, vamos lá!
(VFM)
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Brocardo
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Prolóquio
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Apotegma
Tudo se é capaz, mesmo ao que nos é desconhecido. O impossível tem sabor e cheiro. A vontade é um sonho incorporado. O medo não perfuma, nos limita.
(VFM)
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Gnoma
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Outra Frase
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Fragmentos e Poemas Memoráveis
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Adejo
Pediria a ele que passasse
Aonde eu tinha lembrança.
Caso assim ele te achasse,
Na sombra da esperança,
Deixai que ele pousasse,
Trêmulo de insegurança,
Como beijo em sua face.
(VFM)
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Mor Amor
O que sinto não é só paixão,
É uma infinita e doce adoração,
Que jamais tive por alguém.
Só de pensar em ti eu choro.
Eu te estimo, cultuo e venero.
Dedico-me a ti porque te adoro
E excessivamente eu te quero.
(VFM)
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Apenas...
Coloquei nele um pouco de neve,
Preparando-o prum novo amor,
Que chegará breve, muito breve...
Concorda comigo senhora Dor?
(VFM)
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
A procura
Nessas tantas andanças,
Imagino-o sem o sonhar,
É feito de folha, fruto e flor,
Que cresce no desconhecido.
(VFM)
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Aforismo
Uma nova forma de amor sempre pode aparecer, mas também carrega no seu bojo desventura, frustração, imprecisos risos, que turvam o copo do amor. Mas doer qualquer coração dói. O amor nem sempre é transparente, puro e salutar. A resposta, sem saber, para tanto medo ou receio do amor vindouro, é viver o instante inteiro, primeiro, e do pouco que ele for, ser tudo, como o derradeiro.
(VFM)
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Frase
A gente, no amor, vive equivocado. Amor maldito. Coração palhaço.
(VFM)
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
AMORA
Por poucas coisas delicadas.
Se me atrevo a mais perfeita
- Seja ela louvável e diamante- ,
O perfume dum alegre sonho,
O fruto que mata a saudade
E a divina felicidade do mundo,
Tu estarás, de pé, sobretudo,
Fora de qualquer verso, inigualada.
(VFM)
sábado, 15 de agosto de 2009
Bambolê
Inútil me foi. Nem sei porquê!
Próprio do apaixonado em tudo,
Que ama e sofre, votivo e sisudo,
Oscilando feito um bambolê.
(VFM)
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
TRISTEZA
A dor que existe
Em mim resiste.
Triste, triste, triste,
Ela assim insiste.
Toda dor persiste.
(VFM)
Calma
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Desventura
E de mais dura convivência,
Pois no amor - haja paciência!,
Poeta é embarcação perdida.
Na enseada, sereia transitória,
O deslumbramento, inteiramente,
Sem pressentir a tímida dor,
O canto enganado da paixão,
O poeta, transido ao Paraíso
Agreste, acha tudo luminoso.
É alma que nasce e se desprende,
Plena, eternamente terna,
Que, de repente, é negra lágrima;
Amor que louco não futura.
Amar-te é chamar o coração
De mau agouro e triste quimera.
(VFM)
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
MINI CONTOS QUASE "INFANTIS"
1 - Chapeuzinho Vermelho
- Nossa, Vovozinha! que boca tão grande?
- É pra te comer!
- Hum... Prefiro de quatro.
2 - Branca de Neve
- Suruba com no máximo sete, viu?!
3 - Rapunzel
- Puxe minhas tranças e me fode, vai?!
4 - Três Porquinhos
Em coro:
- Adoro "homens" carinhosos, ainda mais esse que bate e depois assopra.
5 - João e o pé de feijão
- Mãe! Troquei nossa vaca por três sementes mágicas e um boquetinho.
6 - João e Maria
A bruxa:
- Me chupem feito doce.
7 - Pinóquio
As meninas adoravam que ele mentisse, principalmente quando ele estava olhando debaixo das saias delas.
8 - Cinderela
Disse a fada madrinha:
- Você será bonita até meia-noite, então faz favor de dar para um homem rico.
9 - Bela Adormecida
Nunca vi gostar de dar dormindo!
10 - Peter Pan
- Se eu não cresço, imagina meu pau?!
11 - Aladin
- Qual o seu desejo?
- Transar durante mil e uma noites!
12 - A Bela e a Fera
Sexo bom é sexo selvagem!
13 - A Pequena Sereia
- Minha boceta não tá pra peixe não!
14 - Patinho Feio
- Feio! Mas bom de cama.
(VFM)
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Fragmentos e Poemas Memoráveis
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
A cadeira
A cadeira
I
Sobre uma cadeira opaca,
Hirta, insossa, dura,
O corpo desassosegava,
Morto vivo em sepultura.
Para curá-lo do incomodo,
Na verdade, se existe cura,
Aquilo chamado agonia,
Ao corpo se junta e mistura.
De súbito, pouco a pouco,
O peso denso dos ossos
A que a carne nos veste
Pula, sacode, com esforços,
Embora a dor intrusa
A medicina até mitiga
O raquiano sem gestos
A boca, Ai!, é que diga
O sofrimento a espera?
Os braços se debruçam
Entre o monstro e o vento
Mas é uma inquietação.
A diária, depois a manhã,
À tarde e o início da noite,
Fazem da lenta labuta,
Melancólica, um açoite.
II
O assim não fazer nada,
Ou deixar fazer tudo,
Depende da vontade,
Você muda ou eu mudo?
Nesta prolixa luta,
Enfadonha, inventiva,
Acusando uma cadeira
Que nem se encontra viva.
Toda esta minha ladainha
Preenchendo o papel
Deveria ser escrita
Realmente no papel?
Todavia, é com este papel
Que não serei esquecido.
Adivinho? Ao leitor, então,
Dou-me por agradecido.
(VFM)
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
E se...
“De vez em quando Deus me tira a poesia. Olho pedra, vejo pedra mesmo.” (Adélia Prado)
E se...
E se o coração não doesse de saudade?
E se a tristeza não fosse sentimento?
E se os anos não trouxessem senilidade?
E se a morte não fosse sofrimento?
E se a vida fosse somente felicidade?
E se o mundo fosse uma pura utopia?
E se...
Não imagino como seria tudo isto.
Existiria, assim, o diabo e o Cristo?
E se tudo acontecesse algum dia?
Eu, com certeza, não aprovaria.
(VFM)
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Fragmentos e Poemas Memoráveis
Livro: Otelo, o mouro de VenezaAutor: William Shakespeare
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Dois Mini Contos
Mini Contos
1 - Comida Chinesa
- Tio! Me dá um cachorro quente?
Mas um bem bonitinho.
- Pode ser um Poodle, então?
2 - Dúvida
E se as palavras comessem a boca?
(VFM)
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Amor e Eclipse
Bastante divergentes de graça.
Um, é a felicidade que devassa
Os amantes em convulsões.
Outro, o sinal do apocalipse,
Obnubilando os corações.
Um, é pirilampo, luz e fogo;
Outro, tristeza que logo, logo,
Apaga nossa plácida lanterna.
Mas se é Eclipse, que importa?
Mas se é Amor, abro a porta
Do princípio que você é eterna,
Seja Luz ou célere escuridão.
(VFM)
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Nosso Retrato
Sua imagem vive presente pelos cantos,
Florindo, como flor sem pétalas, o dia.
Meus olhos murcham no tempo da sua ausência
E os livros de outono ainda tem seu nome.
Almejo tua carícia para limpar meu céu,
Como minha última esperança.
Tudo quanto é único em mim é seu.
Todo o meu coração, mesmo achado,
Feito para o milagre, se perdeu.
Teu perfume se alastra pelo quarto...
Nosso retrato, naquele instante, morreu...
Teu perfume se alastra pelo quarto...
(VFM)
terça-feira, 28 de julho de 2009
Meu Amor
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Haicais
domingo, 26 de julho de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
A Cotovia
Não me acordaste
Nesta bela manhã.
Hoje não cantaste?
Dê-me hoje alegria,
Um beijo de cortesia,
Com sabor da romã?
Levante, Cotovia!
Cante com afã,
Ainda vê-se o dia.
Sol! Não se afaste!
Escute a cantoria
Da minha Cotovia,
Meu belo talismã!
(VFM)
sexta-feira, 24 de julho de 2009
+ Mini Contos
quinta-feira, 23 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Continuação dos Mini Contos
1- Empresário Suicida
Enforcou-se com a sua gravata,
barata, após pedir concordata.
2- Vênus
Com tanta beleza
Foi morta
Pela mãe natureza.
3-
A maior cobiça
É querer comer
Uma noviça.
(VFM)
terça-feira, 21 de julho de 2009
Outros Mini Contos
Adolescência
Tinha a face da cor da rosa
E um cravo no nariz.
Filho de Peixe...
Assado ou sushi será!
Político
Cansado de votos nulos
Resolveu candidatar-se
Para o próximo túmulo.
(VFM)
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Minha Crônica no Tribuna Lagoana: Sim!
Há casos que dizemos de maneira forçosa, soltamos a palavra pelo vão do dente. Até parece mentirmos, mas era o intuito. Em outras situações falamos por educação, ou moda (será?). Convido cada um a sentar-se comigo e pensar demoradamente, até endoidecer, e descobrir o próprio show do Sim. Você deve estar matutando que digo asneiras, que devaneio, mas não! Passe a observar algumas coisas: como é bom ouvir estas três letrinhas quando alguém nos pede ajuda, licença, simplesmente, e porque não no perdão? Ora, ora, assim eu imaginei esta crônica, cheia de boas intenções, uma pequena perspectiva em um sorriso, pronunciando, com ternura, um Sim.
Aceita um pedaço de bolo? Aceita um beijo? Um abraço de mãe? Nem titubeio e confirmo de pronto. Claro que já disse não, mas, confesso, tenho agudo problema
Para encurtar a conversa e esclarecer aonde quero chegar, esta reflexão veio à tona lá no Automóvel Clube, em um dia muito especial.
O casal vinha adiante, em êxtase, de olhares radiantes, todos os dentes a mostra, branquinhos, reflexo do vestido da noiva. Exatamente, era um casamento. Os noivos: Minha querida prima, Tarsila, e, agora seu marido, Robeílson. Passaram no meio da multidão, deixavam a alma ser beijada por todos. Creio que as pernas tremiam e o véu vinha atrás, carregando toda a emoção. O pastor fez as honras e as bênçãos. Deus colocou a mão no coração de ambos. No meu também. No final, veio a pergunta: “Você aceita ele(a) como seu legítimo esposo(a)?”. A inquietação devia estar presa na garganta. O perfume não demorou a sair: “Sim, eu aceito!”. O amor deixou-se beijar naquele momento...
Muito tempo que não ia a um casamento, pois antes, o último eu devia ter uns oito anos, pouco me importava. Mas este foi diferente. Foi aí que me dei conta e descobri a explosão de um “Sim”, que me fez chorar... E me deixou muito feliz.
Ê palavrinha surpreendente!
(VFM)
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Declaração
(VFM)
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Mais Mini Contos
(VFM)
terça-feira, 14 de julho de 2009
Mini Contos
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Fragmentos e Poemas Memoráveis
Livro: Capitães de Areia
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Arte com Poesia
Crise (?)

É isso!
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Precisa-se!
(VFM)
terça-feira, 7 de julho de 2009
Etimologia
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Ausência
Brilho de léguas e léguas,
Te entendo como Solidão.
Tenha de mim Clemência,
Tenha por mim Comoção.
Caso te chamo Ausência
É porque criei a Distância.
Engana-me o teu Perfume,
Fruta da Maleficência,
Saudade com Azedume.
Caso te chamo Ausência,
Lábio invisível do Silêncio,
É sabendo da tua Presença,
Já que a tua Reincidência
Traz sempre Desavença.
Caso te chamo Ausência
(Por mais quanto Tempo?)
É por não ter Personificação.
Caso te chamo Carência
É por faltar-lhe um Coração.
(VFM)
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Nostalgia
Rever os caminhos d'outrora,
Visitar as caras meretrizes,
Revivendo o tempo; embora
Esteja a memória enrugada,
A face, ao longe, desfigurada,
Os antigos amores, infelizes,
Vivendo apagados aí afora...
Todo enigma da vida, agora,
São lembranças em crises,
Histórias saindo de valises.
Como é bom voltar às raízes...(?)
(VFM)
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Resposta
Como Poeta, queria a Lua.
Como Homem, queria o Amor.
Por fim, ganhou a Incerteza.
(VFM)
terça-feira, 30 de junho de 2009
Fragmentos e Poemas Memoráveis
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Meu Tempo
As vagas ondulações do tempo;
Levai-me para longe esperança,
Pois eu não tenho mais tempo.
Se dizem: é preciso ter calma
Ao broto da hora e do vento.
Meu amor não se quer acalma,
Até contar minutos eu tento.
Se dizem: um segundo mais
O dia é tão curto e foge lépido.
Não me consola a luz da lua,
Nem o rumor do astro tépido.
Se dizem: é chegado o instante
De lavrar o coração... Avança!
Corra! Clareie a visão da vida.
Ame como se ama uma criança.
(VFM)
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Crepúsculo da Saudade
Do que ver o sol posto?
Se a saudade existe
O poente é o meu rosto.
(VFM)
quinta-feira, 25 de junho de 2009
MINI CONTOS
- A camisinha arrebentou!
- Maldito aparelho dentário.
2- Papai?
- Mãeeee! Cadê o papai?
E a puta:
- Uminuto, filhinho.
Próximo! Olha ele aí!
3- Promoção
- O que o senhor deseja?
- Três posições diferentes e um boquetinho.
-Aceitamos Visa e Mastercard!
4- Outro dia
Quando acordou, sorriu,
Pois pela primeira vez
A puta ainda estava ali.
5- Filme Pornô
Ai! Ui!
Vai! Fui!
6- Xeique
- Você aceita Sarah como sua quinquagésima primeira esposa?
7- Sadomasoquista
- Não chupa, porra! Morde!
8- Revolta
A puta:
- Perdi minha esquina!
Agora vou dar pra qualquer um na reta.
9- Pedido de Demissão
"Prezados senhores clientes, após trabalhar por mais de dez anos, com tanta dedicação, onanismo, felação, frango assado, de forma prazerosa, atendendo a todos os pedidos, gostaria de informar que me demito. Já estou farta de tanto pau murcho.
Atenciosamente,
Fabíola, a puta.
(VFM)
quarta-feira, 24 de junho de 2009
CONFISSÃO DE UMA NOITE
(VFM)