Dê-me tua boca
E eu cantarei as flores dos pássaros em disputas.
Dê-me tua boca
E eu colocarei silêncios adolescentes e ansiosos no dia.
Dê-me tua boca
E eu adormecerei revelando as palavras que palpitam.
Dê-me tua boca
E eu deixo nela chuvas coroadas de um eclipse.
Dê-me tua boca
E eu, boca a boca, suspirarei o frescor dos crepúsculos.
Dê-me tua boca
E eu, com potência sigilosa, afogarei o céu com minha língua.
Dê-me tua boca
E eu direi, silabado, que agora não habita mais em ti o vazio.
Dê-me tua boca.
E eu cantarei as flores dos pássaros em disputas.
Dê-me tua boca
E eu colocarei silêncios adolescentes e ansiosos no dia.
Dê-me tua boca
E eu adormecerei revelando as palavras que palpitam.
Dê-me tua boca
E eu deixo nela chuvas coroadas de um eclipse.
Dê-me tua boca
E eu, boca a boca, suspirarei o frescor dos crepúsculos.
Dê-me tua boca
E eu, com potência sigilosa, afogarei o céu com minha língua.
Dê-me tua boca
E eu direi, silabado, que agora não habita mais em ti o vazio.
Dê-me tua boca.
(VFM)
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