para Nz Braga
A gente perde o copo não o amigo.
Desculpe por estragar sua engenharia
Construída nos bares e sábio abrigo.
Sou um ébrio bebedor da sua poesia.
A gente não perde porre só amores.
Meu bom amigo, não esqueça tampouco
A filosofia vive de dissabores
E nosso coração é louco, tão louco.
Estimo sua companhia, ela importa
Para curar a ressaca, a sua nobre,
A minha tola de um poeta jeca.
No final das contas a gente suporta.
Enriqueço-me de ti já que sou pobre
e sou eu quem fica nisso mais careca.
(VFM)
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