O silêncio caminha soturno,
O luar vigia
Os sonhos, guarda-noturno.
*
Na noite, um vulto: humano?
Sem contornos, vaga
Um coração cheio de dano.
*
Vejo caída na calçada
Minha lágrima
Totalmente petrificada.
*
De longe ele escuta uma voz,
E a morte lho diz:
"Fale baixo, não estamos a sós.
(VFM)
DÚVIDAS PASCOAIS, de Antonio Rocha Neto
Há 13 horas
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