O silêncio sempre me foi dado para nunca respondê-lo.
Com o tempo, a calmaria, meu bem, foi algo doce,
Que contigo, entre os teus lábios, um pólen de paz
Me forneceu sorrindo. Hoje eu vivo de amor
A ouvir a música de um interminável rio.
Secretamente, o Silêncio que se deita comigo
É uma onda que começa, sem rumo,
Da garganta e, quando bate, não machuca,
É como uma lágrima, furtiva, se acudindo,
Que nem sequer alcança a haste do meu ouvido.
(VFM)
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