Para não deixar passar debalde, dois poeminhas.
1
Meu coração, sem descanso,
Põe-me, às vezes, em choro.
E para aliviar o decoro,
Ou talvez deixar-me manso,
Pensar em ti é a salvação,
Dentre tudo e toda emoção.
Nesta disritmia - um desejo:
Dar-me a meninice dum beijo.
2
Não, não é meu
O que diz-me ser.
É unicamente teu,
Só a ti pode pertencer.
É algo que se esconde
E facilmente se invade.
O caminho? Não sei onde,
A margem da fragilidade,
O rio em mim vai te levar.
Caso não se possa ouvir
A fonte sensível a estalar
Basta saber que seu sorrir
É agrado para te amar.
(VFM)
alberto caeiro / esta tarde a trovoada caiu
Há 23 horas
"Todo dia em qualquer lugar
ResponderExcluireu te encontro
Mesmo sem estar
O amor da gente é pra reparar"
(Cazuza)