
Para não perder o costume, cá estou eu de novo apresentando um pedacinho do bom e do melhor da Literatura mundial. Este fragmento de hoje é, fique registrado, um dos que mais aprecio, vanglorio e ovaciono. É um dos melhores livros que já li. Com vocês Miguel de Cervantes com o glorioso Dom Quixote.
Desocupado leitor: sem juramento meu embora, poderás acreditar que eu gostaria que este livro, como filho da razão, fosse o mais formoso, o mais primoroso e o mais judicioso e agudo que se pudesse imaginar. Mas não pude eu contravir a ordem da natureza, que nela cada coisa engendra seu semelhante. E, assim, o que poderá engendrar o estéril e mal cultivado engenho meu, senão a história de um filho seco, murcho, antojadiço e cheio de pensamentos díspares e nunca imaginados por ninguém mais, exatamente como quem foi engendrado num cárcere, onde toda a incomodidade tem assento e onde todo o triste barulho faz sua habitação?
Livro: Dom Quixote
Autor: Miguel de Cervantes (1547-1616)
Vi,
ResponderExcluirTe invejo com todos os melhores sentimentos que isso possa trazer e, consequentemente, te admiro.
Queria muito, muito, muito, ter essa disposição para a literatura que você tem.
Porque falta de querer não é. é sobre de preguiça.
Sabe quantas vezes já passei pelo Dom Quixote quase parando?
E vc, com todo o conhecimento de causa que lhe cabe, chamando-o de vanglorioso...
Aaaahhhh e isso tudo se torna essa admiração enooooooorme que lhe tenho.
Que isso Tatá! Fiquei até emocionado. Pode ter certeza que a admiração é recíproca. Obrigado!
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